Ao me deparar com o aumento dos pagamentos digitais nos últimos anos, comecei a perceber como a preocupação com fraudes e chargebacks cresceu junto. O comércio eletrônico está mais amadurecido, mas, com ele, surgiram também diversas situações em que consumidores contestam compras, muitas vezes porque não reconhecem transações no extrato ou até por enganos internos, como o uso do cartão por alguém da família. É aí que soluções como Ethoca se destacam e, sinceramente, depois de estudar esse cenário, compreendi melhor por que alertas em tempo real podem mudar o jogo.
O que é a fraude de primeira pessoa e por que ela cresceu?
Já ouvi muitos empresários tratando fraude como resultado apenas de ataques externos, mas a realidade vai além. O fenômeno da fraude de primeira pessoa ocorre quando o próprio titular do cartão realiza uma compra e, após receber o produto, contesta o débito alegando não reconhecer a transação ou dizendo que não autorizou. Isso não é raro – às vezes é puro esquecimento, em outros casos, há uma tentativa deliberada de obter o bem ou serviço sem pagar.
Conforme dados apresentados pela Equifax | BoaVista mostram que em 2023, 4,09% das transações nos e-commerces brasileiros foram tentativas de fraude. Apesar de um recuo em relação ao ano anterior, a proporção ainda preocupa, especialmente frente à sofisticação dos golpes. Isso ressalta a importância de atacar a causa das fraudes em todas as frentes, incluindo quando o consumidor é o responsável pelo início da disputa.
Eu vejo, nas discussões do setor, que a chamada “confusão do portador”, quando o cliente simplesmente não reconhece a compra, talvez porque o nome fantasia esteja diferente no extrato, responde por uma fatia considerável dos chargebacks. Outra situação corriqueira é o uso não autorizado por familiares, principalmente em contas digitais e compras recorrentes.
Por dentro dos alertas de disputa do Ethoca
Achei fascinante entender, analisando diversos cases, como os alertas em tempo real, como os promovidos pela tecnologia Ethoca, criam uma ponte entre os emissores de cartão, bancos e o lojista digital. Quando uma contestação é iniciada pelo consumidor junto ao banco, o sistema envia imediatamente um aviso à loja, alertando que aquela venda está sob risco de virar uma disputa formal.
Prevenir o chargeback antes que ele aconteça é vencer metade da batalha.
O segredo está na rapidez. Assim que o sinal é captado, a empresa pode agir: responder ao consumidor, corrigir informações, reembolsar proativamente ou fornecer documentos que confirmem a legitimidade da transação. Dessa forma, a porcentagem de reversão de estornos cresce muito, pois as dúvidas são sanadas e as partes se entendem antes da oficialização da disputa no sistema de pagamentos.
Já presenciei casos em que essa iniciativa não apenas evitou perdas financeiras, mas também fortaleceu a relação entre lojista e comprador. O cliente se sente ouvido e, na maioria das vezes, reconhece o erro ou é educado sobre a compra.
Principais causas dos chargebacks: conhecendo o que está por trás da contestação
Com a experiência, percebi que os chargebacks quase nunca são fruto do acaso. Geralmente resultam de:
- Confusão na identificação do nome do estabelecimento no extrato bancário;
- Compras online feitas por filhos ou terceiros com acesso ao cartão salvo no navegador ou em apps;
- Assinaturas digitais renovadas automaticamente que o cliente esqueceu ou não reconheceu;
- Desconfiança por não ter recebido imediatamente o produto ou serviço, em especial se não houver transparência no tracking do pedido;
- Phishing, falsas centrais de banco e golpes similares, que cresceram 100% ou mais no Brasil nos últimos anos, segundo a FEBRABAN.
Esses fatores juntos justificam porque abordagens apenas tradicionais não bastam mais. Soluções como Rapid e Ethoca se destacam, ao integrar alertas proativos e sistemas confiáveis.
Tecnologia e integração: a força dos alertas em tempo real
Eu diria que um dos pontos mais valiosos em plataformas como a Ethoca é o ecossistema conectado: a integração direta com emissores, bandeiras e bancos acelera o tráfego das informações e maximiza a eficiência dos alertas. Quando tudo ocorre em segundos, sobra tempo para que o lojista investigue, converse e, se necessário, estorne a venda antes que o processo ganhe status formal de chargeback.
Sei que muitos pequenos e médios varejistas ficam receosos quanto à adoção dessas tecnologias, talvez achando que a operação será complexa. Porém, como ocorre na Rapid, a integração pode ser feita por API, plugins para marketplaces ou dashboards que centralizam alertas e facilitam a gestão das disputas.
Boas práticas para reduzir chargebacks no e-commerce
Minha recomendação, baseada em muitos casos que já acompanhei, é que a prevenção parte de uma combinação de fatores humanos e tecnológicos. Veja algumas estratégias que considero mais efetivas:
- Deixar clara a identificação do estabelecimento nos extratos e emails de confirmação de compra;
- Fornecer avisos proativos e automáticos sobre cada transação ao consumidor;
- Investir em comunicação direta e rápida na iminência de qualquer desconfiança;
- Utilizar plataformas que conectam as operações aos emissores e recebam alertas eficazes de contestações, como exemplificado na categoria de pagamentos do blog da Rapid;
- Oferecer fácil acesso à central de atendimento, treinada para lidar com dúvidas e reporte de compras suspeitas;
- Educar o consumidor sobre os riscos de compartilhamento do cartão e sobre o reconhecimento das compras realizadas online.
Se for possível, recomendo também se manter atualizado com dicas e guias, como este guia prático de proteção antifraude em marketplaces, que reúne orientações para 2026.
Vantagens ao contar com parceiros robustos como Ethoca através da Rapid
Ao avaliar a multicomplexidade dos ataques recentes, como divulgado pela FEBRABAN sobre o crescimento de 340% dos golpes de falsa central bancária, vejo que ter tecnologia proativa não é mais apenas um diferencial. É quase um seguro para o fluxo de caixa.
Plataformas que unem monitoramento, inteligência em dados e um canal direto com o ecossistema dos meios de pagamento, como Rapid e a infraestrutura de alertas da Ethoca, previnem prejuízos financeiros e preservam a reputação do negócio. Além disso, reduzem drasticamente o tempo dedicado à gestão manual de disputas.
Com o apoio desses aliados, pude perceber que até empresas de médio ou pequeno porte obtêm, rapidamente, acesso a soluções antes restritas a gigantes do varejo, tornando a segurança e o controle de operações um direito de todo empreendedor digital.
Conclusão
Ao acompanhar de perto o crescimento do comércio online, aprendi, na prática, como a prevenção ativa se tornou indispensável. Alertas de disputa em tempo real, com tecnologia Ethoca e recursos da Rapid, não apenas evitam prejuízos: constroem uma relação de confiança contínua entre lojas e consumidores, tornando os chargebacks um problema administrável, e não uma ameaça constante.Se você quer proteger seu negócio digital, reduzir as perdas e garantir uma operação mais tranquila, recomendo dar o próximo passo: solicite uma demonstração da Rapid e veja como a tecnologia pode transformar sua gestão de riscos. Conheça nossos planos acessíveis e experimente, na prática, a diferença que um parceiro robusto faz para o seu e-commerce.
Perguntas frequentes sobre Ethoca
O que é o Ethoca e como funciona?
Ethoca é uma plataforma que conecta bancos, emissores de cartões e lojistas, enviando alertas em tempo real sobre transações contestadas. Seu objetivo é avisar os comerciantes quando há risco de um chargeback iminente, permitindo que atuem rapidamente para resolver a situação antes que evolua para uma disputa formal.
Como os alertas do Ethoca reduzem chargebacks?
Quando uma transação é questionada, o alerta chega quase instantaneamente ao lojista. Isso permite que o comerciante aja rapidamente: verifique a situação, contate o cliente, ofereça um reembolso preventivo ou forneça informações ao banco. Com essa ação antecipada, o processo é encerrado antes de virar um chargeback.
A Rapid Chargeback, representante oficial da Mastercard (Ethoca) e Visa (Verifi) no Brasil, entrega esses alertas em tempo real via painel ou integração por API/Webhook, oferecendo respostas imediatas e efetivas.
Vale a pena usar o Ethoca na minha loja?
Sim, principalmente se você vende online e opera com cartões de crédito. O sistema de alertas reduz drasticamente a incidência de chargebacks, evita desgaste com clientes e bancos, e ajuda a manter sua operação fora do radar de bloqueios e programas de monitoria das bandeiras.
A Rapid atende desde pequenas lojas até grandes plataformas, com ativação rápida e suporte técnico dedicado. Basta entrar em contato para começar a receber os alertas.
Quanto custa implementar o Ethoca?
Os valores variam conforme o volume de transações e as necessidades da sua operação. A Rapid trabalha com modelo por transação alertada, com planos acessíveis a partir de:
- Mastercard (Ethoca) Brasil: R$ 50,00 por alerta
- Visa (Verifi) Brasil: US$ 8,00 por alerta
Para obter uma proposta personalizada, fale diretamente com o time comercial da Rapid.
Ethoca é seguro para transações online?
Sim. O sistema Ethoca opera com certificações e protocolos de segurança das próprias bandeiras. Os dados são criptografados e todo o processo é homologado para garantir a integridade das informações, protegendo tanto o lojista quanto o consumidor.
Com a Rapid, você conta com uma estrutura segura, transparente e 100% em conformidade com a LGPD.
Como contratar?
Você pode contratar diretamente com a Rapid Chargeback, representante oficial da Visa e Mastercard no Brasil. A ativação é rápida, sem burocracia e com acompanhamento completo durante a integração.
Se você procura mais informações sobre proteção, prevenção de fraudes e temas relacionados, veja também os conteúdos sobre fraudes, e-commerce e este artigo sobre como evitar perdas com chargebacks para aprofundar ainda mais o seu conhecimento.
